Grandes Nomes do Espiritismo
Johann Heinrich Pestalozzi
Johann Pestalozzi nasceu em Zurique, Suíça em 1746. Era filho de Johann Baptist Pestalozzi, cirurgião e pastor protestante de origem italiana. Sua mãe, Susanne Hotz, descendia de uma família de médicos. Pestalozzi tornou-se órfão de pai aos quatro anos e passou por muitas dificuldades, juntamente com a mãe, três irmãos e a governanta, Magd Bárbara Schmid, a “Babeli”. Diante das dificuldades, Pestalozzi desenvolveu uma personalidade humanista, levando-o a ser conhecido, mais tarde, como o educador da humanidade.
Democratizou a educação, proclamando ser o direito absoluto de toda criança ter plenamente desenvolvidos os poderes dados por Deus. Seu entusiasmo obrigou governantes a se interessarem pela educação das crianças das classes desfavorecidas. Mesmo quando ainda não havia a estruturação de uma ciência psicológica, Pestalozzi, com vagos conhecimentos sobre a natureza e o funcionamento da mente humana, ante viu que qualquer teoria e prática de educação deveriam ser fundamentalmente baseadas nesse princípio.
No ano de 1769 casa-se com Anna Schulthess, e em 1770 nasce seu único filho, Hans Jakob (tradução alemã de Jean-Jacques, uma homenagem a Rousseau), que veio a falecer ainda jovem, deixando-lhe o neto Gottlieb.
Em 1781 publica a primeira parte do romance “Leonardo e Gertrudes”, que tratava de suas ideias de reforma social e política. Em 1793, publica segunda parte, a terceira em 1785 e quarta e última parte em 1787. A obra retrata a história de Gertrudes, que é muito bondosa e generosa, além de muito inteligente. Mãe dedicada aos filhos, tirou o marido da embriagues e influenciou os habitantes de sua aldeia a aplicar métodos em benefício da população, a fim de se chegar ao bem-estar social.
A obra, porém, não foi considerada pelas figuras importantes da época como o embrião de um tratado educativo e acabou sendo vista apenas como um
romance.
Enquanto Pestalozzi introduzia suas reformas educacionais, a situação vigente era: A igreja controlava praticamente todas as escolas e não havia preocupações com a melhoria da qualidade; as classes privilegiadas desprezavam o povo; os professores não possuíam habilitação; existiam pouquíssimos prédios escolares; e a ênfase educacional era dada à memória. A revolução suíça ocorrida em 1799 havia liberado a classe desfavorecida e, segundo Pestalozzi, somente a educação poderia assegurar ao povo a manutenção dos direitos a duras penas conquistados.
Pestalozzi decide ser mestre-escola e começa, então, a aplicar suas ideias educacionais. Para ele a escola deveria ser como uma casa bem organizada, pois o lar era a melhor instituição de educação, base para a formação moral, política e religiosa de qualquer criança.
Em sua escola, mestres e alunos (meninos e adolescentes) permaneciam juntos o dia todo, dormindo em quartos comuns. As turmas eram divididas por faixa etária: os menores de oito anos; os alunos entre oito e onze anos; e outra turma com idades de onze a dezoito anos. As atividades escolares duravam das 8:00 as 17:00 horas e eram desenvolvidas de modo flexível; os alunos rezavam, tomavam banho, faziam o desjejum, faziam as primeiras lições, havendo um curto intervalo entre elas.
Duas tardes por semana eram livres, e os alunos realizavam excursões. Os problemas disciplinares eram discutidos à noite. Ele condenava a coerção, as recompensas e as punições.
Dentre os princípios educacionais abraçados por Pestalozzi, destacamos: o desenvolvimento é orgânico, sendo que a criança se desenvolve por leis definidas; a gradação deve ser respeitada; o método deve seguir a natureza; a impressão sensorial é fundamental e os sentidos devem estar em contato direto com os objetos; a mente é ativa; o professor é comparado ao jardineiro que providência as condições propícias para o crescimento das plantas.
Crença na educação como o meio supremo para o aperfeiçoamento individual e social; a educação deve se dar pelo desenvolvimento orgânico, mais do que pela transmissão de ideias memorizáveis; a educação começa com a percepção de objetos concretos e consequentemente com a realização de ações concretas e a experimentação de respostas emocionais reais; o desenvolvimento é uma aquisição gradativa, cada forma de instrução deve progredir de modo lento e gradativo; a concepção de disciplina deve ser baseada na boa vontade e na cooperação recíproca entre aluno e professor.
Esses e outros recursos metodológicos impulsionaram, na época, a formação de novos professores, além de contribuírem para que o conceito de educação, como um todo, fosse alçado ao grau de ciência. Elaborou materiais pedagógicos voltados para: linguagem, matemática, ciências, geografia, história e música.
Pestalozzi foi o grande instrutor pedagógico de Allan Kardec. Sua didática está presente em todas as obras do Codificador: método, ordem, disciplina mental, coerência, raciocínio lógico e estruturado, além da precisão, nitidez e simplicidade na redação de fatos, conceitos, ideias e opiniões próprias.
Em 17 de fevereiro de 1827 em Brugg, Suíça, Pestalozzi, acometido de grave doença, veio a falecer. Permaneceu seus últimos dias ao lado do neto Gottlieb.
Democratizou a educação, proclamando ser o direito absoluto de toda criança ter plenamente desenvolvidos os poderes dados por Deus. Seu entusiasmo obrigou governantes a se interessarem pela educação das crianças das classes desfavorecidas. Mesmo quando ainda não havia a estruturação de uma ciência psicológica, Pestalozzi, com vagos conhecimentos sobre a natureza e o funcionamento da mente humana, ante viu que qualquer teoria e prática de educação deveriam ser fundamentalmente baseadas nesse princípio.
No ano de 1769 casa-se com Anna Schulthess, e em 1770 nasce seu único filho, Hans Jakob (tradução alemã de Jean-Jacques, uma homenagem a Rousseau), que veio a falecer ainda jovem, deixando-lhe o neto Gottlieb.
Em 1781 publica a primeira parte do romance “Leonardo e Gertrudes”, que tratava de suas ideias de reforma social e política. Em 1793, publica segunda parte, a terceira em 1785 e quarta e última parte em 1787. A obra retrata a história de Gertrudes, que é muito bondosa e generosa, além de muito inteligente. Mãe dedicada aos filhos, tirou o marido da embriagues e influenciou os habitantes de sua aldeia a aplicar métodos em benefício da população, a fim de se chegar ao bem-estar social.
A obra, porém, não foi considerada pelas figuras importantes da época como o embrião de um tratado educativo e acabou sendo vista apenas como um
romance.
Enquanto Pestalozzi introduzia suas reformas educacionais, a situação vigente era: A igreja controlava praticamente todas as escolas e não havia preocupações com a melhoria da qualidade; as classes privilegiadas desprezavam o povo; os professores não possuíam habilitação; existiam pouquíssimos prédios escolares; e a ênfase educacional era dada à memória. A revolução suíça ocorrida em 1799 havia liberado a classe desfavorecida e, segundo Pestalozzi, somente a educação poderia assegurar ao povo a manutenção dos direitos a duras penas conquistados.
Pestalozzi decide ser mestre-escola e começa, então, a aplicar suas ideias educacionais. Para ele a escola deveria ser como uma casa bem organizada, pois o lar era a melhor instituição de educação, base para a formação moral, política e religiosa de qualquer criança.
Em sua escola, mestres e alunos (meninos e adolescentes) permaneciam juntos o dia todo, dormindo em quartos comuns. As turmas eram divididas por faixa etária: os menores de oito anos; os alunos entre oito e onze anos; e outra turma com idades de onze a dezoito anos. As atividades escolares duravam das 8:00 as 17:00 horas e eram desenvolvidas de modo flexível; os alunos rezavam, tomavam banho, faziam o desjejum, faziam as primeiras lições, havendo um curto intervalo entre elas.
Duas tardes por semana eram livres, e os alunos realizavam excursões. Os problemas disciplinares eram discutidos à noite. Ele condenava a coerção, as recompensas e as punições.
Dentre os princípios educacionais abraçados por Pestalozzi, destacamos: o desenvolvimento é orgânico, sendo que a criança se desenvolve por leis definidas; a gradação deve ser respeitada; o método deve seguir a natureza; a impressão sensorial é fundamental e os sentidos devem estar em contato direto com os objetos; a mente é ativa; o professor é comparado ao jardineiro que providência as condições propícias para o crescimento das plantas.
Crença na educação como o meio supremo para o aperfeiçoamento individual e social; a educação deve se dar pelo desenvolvimento orgânico, mais do que pela transmissão de ideias memorizáveis; a educação começa com a percepção de objetos concretos e consequentemente com a realização de ações concretas e a experimentação de respostas emocionais reais; o desenvolvimento é uma aquisição gradativa, cada forma de instrução deve progredir de modo lento e gradativo; a concepção de disciplina deve ser baseada na boa vontade e na cooperação recíproca entre aluno e professor.
Esses e outros recursos metodológicos impulsionaram, na época, a formação de novos professores, além de contribuírem para que o conceito de educação, como um todo, fosse alçado ao grau de ciência. Elaborou materiais pedagógicos voltados para: linguagem, matemática, ciências, geografia, história e música.
Pestalozzi foi o grande instrutor pedagógico de Allan Kardec. Sua didática está presente em todas as obras do Codificador: método, ordem, disciplina mental, coerência, raciocínio lógico e estruturado, além da precisão, nitidez e simplicidade na redação de fatos, conceitos, ideias e opiniões próprias.
Em 17 de fevereiro de 1827 em Brugg, Suíça, Pestalozzi, acometido de grave doença, veio a falecer. Permaneceu seus últimos dias ao lado do neto Gottlieb.
Fontes:
http://espiritismo-br.blogspot.com.br/2009/05/johann-heinrich-pestalozzi-biografia.html e http://pestalozzifae.blogspot.com/2010/05/biografia-e-principais-obras-de-johann.html