Grandes Nomes do Espiritismo
Cornélio Pires
Considerado o nosso Bandeirante do Espiritismo, Cornélio Pires nasceu na cidade de Tietê, Estado de São Paulo, no dia 13 de julho de 1884.
Com a idade de 17 anos veio para São Paulo visando ingressar na Faculdade de Farmácia. Não conseguindo, dedicou-se à carreira jornalística, tendo trabalhado em vários jornais da época.
Aconselhado por Amadeu Amaral, Cornélio Pires torna-se escritor regionalista, destacando-se como um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro.
Abandonando a carreira jornalística, Cornélio Pires viajou pelo interior de São Paulo e de outros Estados, estreando na condição de caipira humorista. Alguns anos mais tarde chegou a organizar o "Teatro Ambulante Gratuito Cornélio Pires", perambulando de cidade em cidade, o que o tornou estimado e admirado por grande parte da população brasileira.
Alguns anos antes da sua desencarnação, voltou para a cidade de Tietê, comprou uma chácara e fundou a "Granja de Jesus", lar destinado às crianças desamparadas. Desencarnou em São Paulo, no dia 17 de fevereiro de 1958, sem ver a conclusão de sua obra.
Espírita convicto, à época de sua morte trabalhava na preparação da "Coletânea Espírita", após ter publicado duas obras de fundo nitidamente espírita: "Onde estás, ó morte?" e "Coisas do Outro Mundo", nos anos de 1944 e 1947, respectivamente.
Narrou Cornélio Pires que, no ano de 1901, começou a frequentar a Igreja Presbiteriana, entretanto não conseguiu conciliar os ensinamentos dessa igreja com o seu modo de pensar. A ideia de penas eternas e da preferência de Deus por membros de determinadas religiões, não encontraram guarida em seu coração.
Não conhecia o Espiritismo, porém, na época em que fizera várias viagens ao interior do Estado, aconteceram com ele alguns fenômenos mediúnicos, principalmente as comunicações recebidas do espírito Emílio de Menezes.
Interessando-se pela Doutrina, passou a ler os livros de Allan Kardec, Léon Denis, Stainton Moses, Albert de Rochas, e alguns livros psicografados pelo então jovem médium Francisco Cândido Xavier.
Dali em diante integrou-se resolutamente no Espiritismo, interessando-se particularmente pelos fenômenos de efeitos físicos e materializações, tendo mesmo publicado no livro "Onde Estás, ó morte?", fotografias de Espíritos materializados.
De sua vasta bibliografia destacamos: "Musa Caipira"; "Versos Velhos"; "Cenas e Paisagens de Minha Terra"; "Monturo"; "Quem Conta um Conto"; "Conversas ao Pé do Fogo"; "Estrambóticas Aventuras de Joaquim Bentinho, o Queima Campo"; "Tragédia Cabocla"; "Patacoadas"; "Seleta Caipira"; "Almanaque do Saci"; "Mixórdias"; "Meu Samburá"; "Sambas e Cateretés"; "Tarrafadas"; "Chorando e Rindo"; "De Roupa Nova"; "Só Rindo"; "Tá no Bocó"; "Quem Conta um Conto... e outros Contos..."; "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades"; além dos dois livros espíritas já citados.
Foi um humorista em sua mais elevada expressão, empolgando as plateias com seu gênero característico, cativando a simpatia de todos os brasileiros.
Num dos seus escritos sobre a Doutrina Espírita, dizia ele: "O Espiritismo, mais cedo ou mais tarde, fará aos católicos romanos, aos protestantes e aos adeptos de outros credos, a caridade de robustecer-lhes a Fé, com os fatos que provam a imortalidade da alma, que se transforma em Espírito ao deixar o invólucro material." E, mais adiante: "Como religião o Espiritismo nos religa a um Pai que é AMOR e não chibata, e que, sendo Amor não iria matar seu próprio Filho Jesus em benefício de uma Humanidade perversa. O Espiritismo nos proporciona a FÉ RACIOCINADA, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender DEUS como Ele é."
Com a idade de 17 anos veio para São Paulo visando ingressar na Faculdade de Farmácia. Não conseguindo, dedicou-se à carreira jornalística, tendo trabalhado em vários jornais da época.
Aconselhado por Amadeu Amaral, Cornélio Pires torna-se escritor regionalista, destacando-se como um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro.
Abandonando a carreira jornalística, Cornélio Pires viajou pelo interior de São Paulo e de outros Estados, estreando na condição de caipira humorista. Alguns anos mais tarde chegou a organizar o "Teatro Ambulante Gratuito Cornélio Pires", perambulando de cidade em cidade, o que o tornou estimado e admirado por grande parte da população brasileira.
Alguns anos antes da sua desencarnação, voltou para a cidade de Tietê, comprou uma chácara e fundou a "Granja de Jesus", lar destinado às crianças desamparadas. Desencarnou em São Paulo, no dia 17 de fevereiro de 1958, sem ver a conclusão de sua obra.
Espírita convicto, à época de sua morte trabalhava na preparação da "Coletânea Espírita", após ter publicado duas obras de fundo nitidamente espírita: "Onde estás, ó morte?" e "Coisas do Outro Mundo", nos anos de 1944 e 1947, respectivamente.
Narrou Cornélio Pires que, no ano de 1901, começou a frequentar a Igreja Presbiteriana, entretanto não conseguiu conciliar os ensinamentos dessa igreja com o seu modo de pensar. A ideia de penas eternas e da preferência de Deus por membros de determinadas religiões, não encontraram guarida em seu coração.
Não conhecia o Espiritismo, porém, na época em que fizera várias viagens ao interior do Estado, aconteceram com ele alguns fenômenos mediúnicos, principalmente as comunicações recebidas do espírito Emílio de Menezes.
Interessando-se pela Doutrina, passou a ler os livros de Allan Kardec, Léon Denis, Stainton Moses, Albert de Rochas, e alguns livros psicografados pelo então jovem médium Francisco Cândido Xavier.
Dali em diante integrou-se resolutamente no Espiritismo, interessando-se particularmente pelos fenômenos de efeitos físicos e materializações, tendo mesmo publicado no livro "Onde Estás, ó morte?", fotografias de Espíritos materializados.
De sua vasta bibliografia destacamos: "Musa Caipira"; "Versos Velhos"; "Cenas e Paisagens de Minha Terra"; "Monturo"; "Quem Conta um Conto"; "Conversas ao Pé do Fogo"; "Estrambóticas Aventuras de Joaquim Bentinho, o Queima Campo"; "Tragédia Cabocla"; "Patacoadas"; "Seleta Caipira"; "Almanaque do Saci"; "Mixórdias"; "Meu Samburá"; "Sambas e Cateretés"; "Tarrafadas"; "Chorando e Rindo"; "De Roupa Nova"; "Só Rindo"; "Tá no Bocó"; "Quem Conta um Conto... e outros Contos..."; "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades"; além dos dois livros espíritas já citados.
Foi um humorista em sua mais elevada expressão, empolgando as plateias com seu gênero característico, cativando a simpatia de todos os brasileiros.
Num dos seus escritos sobre a Doutrina Espírita, dizia ele: "O Espiritismo, mais cedo ou mais tarde, fará aos católicos romanos, aos protestantes e aos adeptos de outros credos, a caridade de robustecer-lhes a Fé, com os fatos que provam a imortalidade da alma, que se transforma em Espírito ao deixar o invólucro material." E, mais adiante: "Como religião o Espiritismo nos religa a um Pai que é AMOR e não chibata, e que, sendo Amor não iria matar seu próprio Filho Jesus em benefício de uma Humanidade perversa. O Espiritismo nos proporciona a FÉ RACIOCINADA, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender DEUS como Ele é."
Obras Relacionadas
Fontes:
Paulo Alves de Godoy e Antonio de Souza Lucena - Personagens do Espiritismo