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Grandes Nomes do Espiritismo

Cesare Lombroso

Professor Cesare Lombroso, é natural da Itália, da cidade de Verona, onde reencarnou, no dia 06 de Novembro de 1835; seu desencarne ocorreu em Turim, Itália, no dia 19 de Outubro de 1909, com 74 anos incompletos. Era descendente, pelo lado materno, de judeus espanhóis, que foram expulsos, em 1492, pelos Reis Católicos.

Sua família, que desfrutava de recursos financeiros, passou por vicissitudes, e, não obstante, então de relativa pobreza, manteve-se unida. Sua educação fundou-se na crença judaica.

Médico, antropólogo e criminologista italiano investigou os fenômenos espíritas estudando os grandes médiuns do seu tempo, em sessões muitas das quais realizadas em Milão, com a companhia de ilustres cientistas.

Na condição de articulista, num diário de Verona, aos 15 anos de idade, em 1850, critica a obra de Paolo Marzolo - “Monumenti storici rivelati dall´analisi della parola” - que, se surpreendeu o autor, pela inteligência do artigo, mais o fez, ao conhecer o articulista, Cesare Lombroso, então um jovem, quem supunha ser um provecto articulista.

Foi esta, segundo narra Ceccarei, em sua “Vita di Marzolo”, a maior emoção de Marzolo, por ser o autor um jovem e o primeiro a reconhecer o seu gênio. Marzolo tornou-se o grande orientador de Lombroso, iniciando-o no estudo das ciências e das artes, e possibilitando-lhe o conhecimento de idiomas, como o caldeu, o chinês, o hebreu, e outros idiomas europeus, e, persuadido e inspirado, ainda por seu protetor, decide-se ao estudo da Medicina e da Antropologia.

Lombroso estudou Medicina nas Universidades de Pavia, Pádua e Viena, nos anos de 1852 a 1857. Formou-se em 13 de março de 1858, pela Real Universidade de Pavia, porém foi na Universidade de Viena, ao lado de grandes mestres da psiquiatria, que foi levado ao aprofundamento desse estudo.

Na sua juventude, com 17 anos, em 1852, já publicara trabalhos literários que mereceram destaque no jornal de Verona, como “Saggio sulla storia della Republica Romana” e “Schizzi di un quadro storico dell´antica agricoltura in Itália” notando-se, nelas, Marzollo com influencia.

Nos anos seguintes publica vários trabalhos que assinalam seu posicionamento e preocupações doutrinárias no campo das aplicações práticas da Medicina, levando-o a revalidar o seu diploma de médico, em 1859, na Real Universidade de Genova, então anexada ao Piemonte, para obter láurea em cirurgia.

Em 1859, antes de estalar a guerra franco-italiana, a que se alistou para servir como médico do Corpo de Saúde Militar, publicou a monografia “Ricerche sul cretinismo in Lombardia”.
Em 1861, o Supremo Conselho Militar de Saúde distingue-o por sua publicação “Sobre Feridas de Armas de Fogo” e, em 6 de março desse ano é promovido ao posto de médico de batalhão 1ª. Classe e agraciado com a medalha francesa da campanha de 1859, que libertou a Lombardia.

Em 1862 assinala sua presença no campo do magistério, ministrando um curso livre e gratuito, de Psiquiatria, na Universidade de Pávia; em 1863 é “privatdocent” da Clinica das Doenças Mentais e Antropologia; e, em 1864, é nomeado professor “incaricato” (substituto ou temporário) pelo Governo, de Clinica de Doenças Mentais e Antropologia.

O seu currículo é vasto, e próprio para um livro à parte, levando o Professor Sergio Sighele a declarar que, Lombroso, o criador da Antropologia Criminal, demonstrando ser o criminoso mais doente do que culpado, “fez pelos delinquentes o que Pinel fez pelos loucos”.

No campo cientifico, Lorenzo Ellero, escreveu que Lombroso teve “a coragem dos inovadores geniais, profundamente convencidos, ao afrontar, sozinho, o mundo das ideias secularmente estereotipadas, mas teve, também, a coragem de afrontar a si mesmo e contradizer-se, tudo por insaciável ardor pela verdade”.

O padre Agostinho Gemelli, reitor da Universidade Católica de Milão, e presidente da Academia Pontifícia das Ciências, que combateu as doutrinas de Lombroso, declararia, mais tarde, em 1951, conforme narrou o Professor Leonidio Ribeiro, que “ninguém mais poderá negar hoje que a Antropologia Criminal realizou conquistas importantes, no campo da ciência”. (...)

Mas, Lombroso tinha um encontro marcado com o Espiritismo. Em seu opúsculo “Studi sull ipnotismo” (Turim, 1882), ele ridiculariza e insulta os espíritas.

Em 1888, porém, em artigos, já se revela menos agressivo, salientando, com raciocínio lógico e de bom senso: “quem sabe se eu e meus amigos, que rimos do Espiritismo, não laboramos em erro”.

E aconteceu o encontro com o Conde Ercole Chiaia, que através de longa carta, convidou Lombroso para um encontro - que fosse em Roma, Nápoles ou Turim - para conhecer uma “doente” extraordinária, com a qual se produziam os mais estranhos fenômenos, para comprovar-lhes ou negar-lhes a realidade, convite que foi aceito com a condição de que o encontro se realiza-se à luz do dia, no apartamento do hotel em que se hospedasse.Foram inúmeras as sessões e variada a gama de fenômenos obtidos.

Lombroso, leal e verdadeiro, numa carta dirigida ao professor Ciolfi, publicada na “Tribuna Giudiziaria”, em data de 15 de Julho de 1891, com a sua autorização, confessava: “Estou muito envergonhado e desgostoso por haver combatido com tanta persistência a possibilidade dos fatos chamados espiríticos; digo fatos, porque continuo ainda contrário à teoria. Mas os fatos existem, e eu me orgulho deles ser escravo”.

Foi em 1902, após tantas reuniões com as mais ilustres personalidades, que, numa dessas sessões, na casa da Condessa Celésia, com a médium Eusápia Paladino, emocionado e surpreso, Lombroso vê, materializado, o Espírito de sua mãe. Ouve-lhe a voz e sente o seu contato, o que se repete anos depois. Fatos que nunca mais esqueceu, e que repetia sempre aos seus amigos.

Sua produção bibliográfica, no campo cientifico, relaciona-se, principalmente, com a Medicina Legal, a Psiquiatria, a Criminologia, com as disciplinas carcerárias, a justiça penal, a profilaxia do deliro, etc., a fora memórias e artigos científicos.

No Brasil, foi vertido para o português, do original italiano, “Richerche sui fenomini hipnotici e spiritici”, edição 1909, com o título “Hipnotismo e Mediunidade”, por Almerindo Martins de Castro, editado pela FEB, Rio de Janeiro, 1945, 1ª. Edição, e por Carlos Imbassahy, com o título “Hipnotismo e Espiritismo”, editado pela LAKE, São Paulo.

Fontes:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Cesar%20Lombroso/C%C3%A9sar%20Lombroso.htm

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