Grandes Nomes do Espiritismo
Emmanuel
Emmanuel é o nome do espírito que tutelou a atividade mediúnica de Chico Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito. Descreve Chico:
"Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."
Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano e também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius em vida pregressa, e que culminou no extraordinário romance “Há dois mil anos”.
Nesta obra, destaca episódios da História do Cristianismo no século I através da narrativa das experiências do senador romano Publius Lentulus que teve oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, porém entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolheu a segunda. Desse encontro inolvidável do senador surgiu a única descrição existente sobre o Cristo, a partir de relato feito ao imperador Tibério:
“Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.
Com efeito, César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tinge-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena. A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em face.
Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.
Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestissimamente vestido. Seu porte é muito distinto. É belo. Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país.
Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém, se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.
Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa”.
Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Trata-se de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma. Públius Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus Cristo iniciou seu ministério. A carta encontra-se hoje na biblioteca do Vaticano. Tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo
Cinquenta anos depois, no ano de 131 de nossa era, eis Públio Lentulus volta ao cenário terreno. O outrora orgulhoso senador vive agora a experiência do escravo Nestório. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.
Retorna à Terra no século III no ano 217. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade. Afervorado a Jesus, sente pela ignorância e miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão. Vítima de uma conspiração, toma a identidade de um velho pregador de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço, e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.
Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice revela-se um prodígio de memória e discernimento. Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.
No programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, em 1971, Chico Xavier confirma que Emmanuel foi, numa antiga encarnação, o padre Manuel da Nóbrega, fundador da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem de Manoel da Nóbrega a Paulo de Tarso.
"Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."
Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano e também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius em vida pregressa, e que culminou no extraordinário romance “Há dois mil anos”.
Nesta obra, destaca episódios da História do Cristianismo no século I através da narrativa das experiências do senador romano Publius Lentulus que teve oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, porém entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolheu a segunda. Desse encontro inolvidável do senador surgiu a única descrição existente sobre o Cristo, a partir de relato feito ao imperador Tibério:
“Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.
Com efeito, César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.
A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tinge-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena. A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em face.
Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.
Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestissimamente vestido. Seu porte é muito distinto. É belo. Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país.
Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém, se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.
Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa”.
Este documento foi encontrado no arquivo do Duque de Cesadini, em Roma. Trata-se de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma. Públius Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus Cristo iniciou seu ministério. A carta encontra-se hoje na biblioteca do Vaticano. Tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo
Cinquenta anos depois, no ano de 131 de nossa era, eis Públio Lentulus volta ao cenário terreno. O outrora orgulhoso senador vive agora a experiência do escravo Nestório. Cristão desde os dias da infância, é preso e, após um período no cárcere, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte.
Retorna à Terra no século III no ano 217. Moço, podemos encontrá-lo nas vestes de Quinto Varro, patrício romano, apaixonado cultor dos ideais de liberdade. Afervorado a Jesus, sente pela ignorância e miséria com que as classes privilegiadas de Roma mantinham a multidão. Vítima de uma conspiração, toma a identidade de um velho pregador de nome Corvino. Transforma-se em Irmão Corvino, o moço, e se torna jardineiro. Condenado à decapitação, tem sua execução sustada após o terceiro golpe, sendo-lhe concedida a morte lenta, no cárcere.
Onze anos após, renasce e toma o nome de Quinto Celso. Desde a meninice revela-se um prodígio de memória e discernimento. Francamente cristão, sofreu o martírio no circo, amarrado a um poste untado com substância resinosa ao qual é ateado fogo. Era um adolescente de mais ou menos 14 anos.
No programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, em 1971, Chico Xavier confirma que Emmanuel foi, numa antiga encarnação, o padre Manuel da Nóbrega, fundador da cidade de São Paulo, a 25 de janeiro de 1554. A data escolhida, tida como o dia da Conversão do apóstolo Paulo, pretende-se seja uma homenagem de Manoel da Nóbrega a Paulo de Tarso.
Fontes:
http://www.doutrinaespirita.com.br/?q=node/6
https://chico-xavier.com/2011/07/16/carta-em-que-publius-lentulus-descreveu-jesus-para-o-imperador-romano/