Grandes Nomes do Espiritismo
Enrico Morcelli
Nasceu em Modena na Itália em 17 de julho de 1852, e morreu em Gênova, em 18 de fevereiro de 1929.
Foi um brilhante psiquiatra italiano, acadêmico e promotor ativo da escola positivista italiana de neuropsiquiatria. Especialista em doenças nervosas e mentais, foi professor da Universidade de Gênova
Ele tinha sido um cético amargo dos fenômenos mediúnicos(...) No entanto, seu encontro com a grande médium Eusápia Paladino e a realização de 30 sessões de materializações de espíritos em 1901-2 e 1906-7. Enrico Morselli acabou se convencendo completamente da realidade dos fenômenos espíritas e pronunciou sua mudança de pensamento em 1907 na revista Annals of Psychic Science (vol. 5, 1907, p. 322): "A questão do Espiritismo foi discutida por mais de cinquenta anos, e embora ninguém possa prever neste momento quando isso vai ser resolvido, todos são acordados em atribuir a ela uma grande importância entre os problemas que deixou como legado pelo século XIX para o XX.
Se durante muitos anos a ciência acadêmica desvalorizou toda a categoria de fatos que o Espiritismo trouxe para formar os elementos de seu sistema doutrinário, tanto pior para a ciência. E pior ainda para os cientistas que ficaram surdos e cegos diante de todos a afirmação, não de sectários crédulos, mas de graves e dignos observadores como Crookes, Lodge e Richet.
Eu não me envergonho de dizer que eu próprio, na medida do meu poder foi modesto, tinha contribuído para esse ceticismo obstinado, até o dia em que eu estava habilitado para quebrar as cadeias em que os meus preconceitos absolutista tinham ligado meu julgamento."
Enrico Morselli escreveu a obra intitulada "Psicologia e Espiritismo", publicado em dois volumes, em Turim, em 1908. Na qual relata os fatos por ele observados com a notável médium Eusápia Paladino. Publicou, ainda, "Hipótese Espírita e Teoria Científica".
Foi baseado sobre a mediunidade física de Eusápia Paladino que o Dr. Henrique MorseIli firmou sua convicção de que os Espíritos dos mortos - na existência dos quais descria - não intervinham na produção dos fenômenos.
(...)
Todavia, cumpre destacar a firme convicção do Prof. MorseIli na realidade dos fenômenos objetivos ou físicos conseguidos com a mediunidade Eusapiana, inclusive os de materialização parcial ou total, fenômenos estes considerados fraudulentos pelos novos "profetas" do hipnotismo e da letargia.
Eis, então, o que o sábio neurologista escreveu nas colunas do jornal italiano "Corriere della Sera" do ano de 1907, pouco antes de ser dado a público o seu livro "Psicologia e Espiritismo":
“Aquele que me pergunta, e são numerosos os que até o momento me têm interrogado sobre esta questão, o que penso dos fenômenos físicos atribuídos a Eusápia, e se eu os creio reais, autênticos, verdadeiros, respondo:
Sim! Tais fenômenos, cuja aceitação me pareceu a princípio baseada sobre o erro ou sobre a ingenuidade, sobre a fraude ou a ilusão dos sentidos, sobre a boa-fé ou sobre o “parti-pris”, são, em elevadíssimo número, verdadeiros e reais; e quanto aos que formam o “pequeno número”, a respeito dos quais não me certifiquei, de forma alguma eles infirmam a existência de uma categoria extraordinária ou ultranormal de fatos que dependem de organismos especiais e de atividade particular."
(...)
Confesso, porém, que em minha opinião há outra coisa muito mais singular, muito mais assombrosa: é afirmar com plena consciência que esses fatos são verdadeiros... e não acreditar no Espiritismo.”
Foi um brilhante psiquiatra italiano, acadêmico e promotor ativo da escola positivista italiana de neuropsiquiatria. Especialista em doenças nervosas e mentais, foi professor da Universidade de Gênova
Ele tinha sido um cético amargo dos fenômenos mediúnicos(...) No entanto, seu encontro com a grande médium Eusápia Paladino e a realização de 30 sessões de materializações de espíritos em 1901-2 e 1906-7. Enrico Morselli acabou se convencendo completamente da realidade dos fenômenos espíritas e pronunciou sua mudança de pensamento em 1907 na revista Annals of Psychic Science (vol. 5, 1907, p. 322): "A questão do Espiritismo foi discutida por mais de cinquenta anos, e embora ninguém possa prever neste momento quando isso vai ser resolvido, todos são acordados em atribuir a ela uma grande importância entre os problemas que deixou como legado pelo século XIX para o XX.
Se durante muitos anos a ciência acadêmica desvalorizou toda a categoria de fatos que o Espiritismo trouxe para formar os elementos de seu sistema doutrinário, tanto pior para a ciência. E pior ainda para os cientistas que ficaram surdos e cegos diante de todos a afirmação, não de sectários crédulos, mas de graves e dignos observadores como Crookes, Lodge e Richet.
Eu não me envergonho de dizer que eu próprio, na medida do meu poder foi modesto, tinha contribuído para esse ceticismo obstinado, até o dia em que eu estava habilitado para quebrar as cadeias em que os meus preconceitos absolutista tinham ligado meu julgamento."
Enrico Morselli escreveu a obra intitulada "Psicologia e Espiritismo", publicado em dois volumes, em Turim, em 1908. Na qual relata os fatos por ele observados com a notável médium Eusápia Paladino. Publicou, ainda, "Hipótese Espírita e Teoria Científica".
Foi baseado sobre a mediunidade física de Eusápia Paladino que o Dr. Henrique MorseIli firmou sua convicção de que os Espíritos dos mortos - na existência dos quais descria - não intervinham na produção dos fenômenos.
(...)
Todavia, cumpre destacar a firme convicção do Prof. MorseIli na realidade dos fenômenos objetivos ou físicos conseguidos com a mediunidade Eusapiana, inclusive os de materialização parcial ou total, fenômenos estes considerados fraudulentos pelos novos "profetas" do hipnotismo e da letargia.
Eis, então, o que o sábio neurologista escreveu nas colunas do jornal italiano "Corriere della Sera" do ano de 1907, pouco antes de ser dado a público o seu livro "Psicologia e Espiritismo":
“Aquele que me pergunta, e são numerosos os que até o momento me têm interrogado sobre esta questão, o que penso dos fenômenos físicos atribuídos a Eusápia, e se eu os creio reais, autênticos, verdadeiros, respondo:
Sim! Tais fenômenos, cuja aceitação me pareceu a princípio baseada sobre o erro ou sobre a ingenuidade, sobre a fraude ou a ilusão dos sentidos, sobre a boa-fé ou sobre o “parti-pris”, são, em elevadíssimo número, verdadeiros e reais; e quanto aos que formam o “pequeno número”, a respeito dos quais não me certifiquei, de forma alguma eles infirmam a existência de uma categoria extraordinária ou ultranormal de fatos que dependem de organismos especiais e de atividade particular."
(...)
Confesso, porém, que em minha opinião há outra coisa muito mais singular, muito mais assombrosa: é afirmar com plena consciência que esses fatos são verdadeiros... e não acreditar no Espiritismo.”
Fontes:
http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Enrico%20Morselli/Enrico%20Morselli.htm