Grandes Nomes do Espiritismo
André Luiz
Espírito de identidade não revelada, que escolheu o nome de um dos irmãos de Chico Xavier para apresentar-se, André Luiz, revela-nos, através de livros, a sua experiência no mundo espiritual. Com bons conhecimentos científicos e grande capacidade de observação, foi-lhe permitido relatar, através do médium Francisco Cândido Xavier, suas experiências como desencarnado.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século XIX, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras em “Mensagem de André Luiz”, no livro “Nosso Lar”, optou pelo anonimato ao de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Alguns espíritas, talvez mais levados pela curiosidade do que por fins práticos, já criaram algumas hipóteses sobre a identificação do médico carioca, mas são apenas especulações sem maior solidez ou confirmação pelo próprio André Luiz.
Uma das hipóteses é que ele teria sido Oswaldo Cruz. Uma leitura atenta de Nosso Lar, aliada a algum conhecimento da biografia do cientista brasileiro, levará à constatação de que são personalidades distintas uma da outra. André Luiz fora filho de um comerciante (capítulo 16), enquanto que Oswaldo Cruz era filho de Bento Gonçalves Cruz, médico veterano da Guerra da Tríplice Aliança.
Adicionalmente, recorde-se que Oswaldo Cruz desencarnou em 1917, vítima de insuficiência renal, sendo que André Luiz desencarnou em decorrência de oclusão intestinal derivada de elementos cancerosos (capítulo 4) e, tendo passado "mais de oito anos" nas regiões umbralinas (capítulo 7), estava ainda se adaptando à vida em Nosso Lar, para onde acabara de ser levado, quando recebeu a notícia de que era agosto de 1939. Portanto, deve ter desencarnado por volta de 1929 ou 1930.
O primeiro livro de André Luiz é de 1943. Neste livro ele descreve sua chegada ao plano espiritual, iniciando pelo período de perturbação imediata após a morte, seguindo pelo seu restabelecimento e primeiras atividades, até o momento em que se torna "cidadão" de "Nosso Lar", colônia espiritual que dá nome ao livro.
Muitas de suas obras possuem informações biológicas complexas. Em artigo publicado na revista científica Neuroendocrinology Letters em 2013, cientistas compararam o conhecimento médico recente com doze de suas obras psicografadas por Chico Xavier, identificando nelas várias informações corretas altamente complexas sobre a fisiologia da glândula pineal e que só puderam ser confirmadas cientificamente cerca de 60 anos após sua publicação.
Seguem outras 15 obras que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual que, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, descrevem experiências e estudos do autor no plano espiritual.
Coleção A Vida no Mundo Espiritual
1. Nosso lar (1943)
2. Os mensageiros (1944)
3. Missionários da luz (1945)
4. Obreiros da vida eterna (1946)
5. No mundo maior (1947)
6. Libertação (1949)
7. Entre a Terra e o céu (1954)
8. Nos domínios da Mediunidade (1955)
9. Ação e Reação (1957)
10. Evolução em Dois Mundos (1958)
11. Mecanismos da mediunidade (1960)
12. Sexo e destino (1963)
13. E a vida continua... (1968)
Obras complementares
1. Agenda cristã (1948)
2. Conduta espírita (1960)
3. Desobsessão (1964)
A obra mediúnica de André Luiz teve, e ainda tem, uma influência considerável sobre o movimento espírita. Suas descrições do plano espiritual, tornando mais preciso e detalhado nosso conhecimento do mesmo, estabelece novo patamar de compreensão da vida espiritual.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século XIX, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras em “Mensagem de André Luiz”, no livro “Nosso Lar”, optou pelo anonimato ao de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Alguns espíritas, talvez mais levados pela curiosidade do que por fins práticos, já criaram algumas hipóteses sobre a identificação do médico carioca, mas são apenas especulações sem maior solidez ou confirmação pelo próprio André Luiz.
Uma das hipóteses é que ele teria sido Oswaldo Cruz. Uma leitura atenta de Nosso Lar, aliada a algum conhecimento da biografia do cientista brasileiro, levará à constatação de que são personalidades distintas uma da outra. André Luiz fora filho de um comerciante (capítulo 16), enquanto que Oswaldo Cruz era filho de Bento Gonçalves Cruz, médico veterano da Guerra da Tríplice Aliança.
Adicionalmente, recorde-se que Oswaldo Cruz desencarnou em 1917, vítima de insuficiência renal, sendo que André Luiz desencarnou em decorrência de oclusão intestinal derivada de elementos cancerosos (capítulo 4) e, tendo passado "mais de oito anos" nas regiões umbralinas (capítulo 7), estava ainda se adaptando à vida em Nosso Lar, para onde acabara de ser levado, quando recebeu a notícia de que era agosto de 1939. Portanto, deve ter desencarnado por volta de 1929 ou 1930.
O primeiro livro de André Luiz é de 1943. Neste livro ele descreve sua chegada ao plano espiritual, iniciando pelo período de perturbação imediata após a morte, seguindo pelo seu restabelecimento e primeiras atividades, até o momento em que se torna "cidadão" de "Nosso Lar", colônia espiritual que dá nome ao livro.
Muitas de suas obras possuem informações biológicas complexas. Em artigo publicado na revista científica Neuroendocrinology Letters em 2013, cientistas compararam o conhecimento médico recente com doze de suas obras psicografadas por Chico Xavier, identificando nelas várias informações corretas altamente complexas sobre a fisiologia da glândula pineal e que só puderam ser confirmadas cientificamente cerca de 60 anos após sua publicação.
Seguem outras 15 obras que compõem uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual que, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, descrevem experiências e estudos do autor no plano espiritual.
Coleção A Vida no Mundo Espiritual
1. Nosso lar (1943)
2. Os mensageiros (1944)
3. Missionários da luz (1945)
4. Obreiros da vida eterna (1946)
5. No mundo maior (1947)
6. Libertação (1949)
7. Entre a Terra e o céu (1954)
8. Nos domínios da Mediunidade (1955)
9. Ação e Reação (1957)
10. Evolução em Dois Mundos (1958)
11. Mecanismos da mediunidade (1960)
12. Sexo e destino (1963)
13. E a vida continua... (1968)
Obras complementares
1. Agenda cristã (1948)
2. Conduta espírita (1960)
3. Desobsessão (1964)
A obra mediúnica de André Luiz teve, e ainda tem, uma influência considerável sobre o movimento espírita. Suas descrições do plano espiritual, tornando mais preciso e detalhado nosso conhecimento do mesmo, estabelece novo patamar de compreensão da vida espiritual.
Obras Relacionadas
Fontes:
http://www.doutrinaespirita.com.br/?q=node/6