Grandes Nomes do Espiritismo
Zilda Gama
Zilda Gama nasceu em 11 de março de 1878, em Três Ilhas, Juiz de Fora (MG). Foi a segunda filha de um total de 11 filhos do casal Augusto Cristina da Gama, escrivão de paz e Elisa Emílio Klörs da Gama, professora estadual.
Fez seus estudos com a própria mãe. Posteriormente, matriculou-se na Escola Normal de São João Del Rei, onde recebeu o diploma de professora primária. Aos 24 anos ficou órfã dos pais, passando a assumir a direção da casa e o cuidado dos cinco irmãos menores aos quais, pouco tempo depois, somaram-se outros cinco sobrinhos órfãos.
Foi professora e diretora de escola, tendo se destacado em concursos promovidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. Ainda jovem, Zilda Gama começou a perceber a presença de espíritos. Recebeu mediunicamente mensagens de seu pai e de sua irmã, já desencarnados, que a aconselhavam e a consolavam nos momentos de provações difíceis pelos quais passava. Em 1912, recebeu interessante mensagem assinada por Allan Kardec. O Codificador propiciou-lhe ainda outros ensinamentos, posteriormente impressos no livro Diário dos Invisíveis, publicado em 1929.
Em 1916, benfeitores espirituais informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela. A notícia deixou-a perplexa, devido ser a primeira vez que tal fato ocorria. O espírito de Victor Hugo passou então a escrever por seu intermédio. Pouco tempo depois, a primeira obra, “Na Sombra e na Luz”, estava completa. Posteriormente, sob a tutela do mesmo espírito, vieram: “Do Calvário ao Infinito”, “Redenção”, “Dor Suprema” e “Almas Crucificadas”, todas publicadas pela FEB.
O fato de Zilda Gama psicografar obras do grande escritor francês se deve a um fato singular. Victor Hugo confidenciou a Divaldo Pereira Franco ser ela a reencarnação de sua amada filha Léopoldine, desencarnada aos dezenove anos em Paris, vítima de naufrágio no rio Sena quando em viagem de lua de mel. Seu marido também morreu ao tentar salvá-la. Na época Victor Hugo, inconsolado, dedicou-lhe vários poemas.
Foi Léopoldine quem, através das célebres sessões mediúnicas na ilha de Jersey, despertou em Victor Hugo o desejo de conhecer a realidade espiritual, o que acabou por transformá-lo num dos precursores do espiritismo na França, juntamente com Allan Kardec.
Em 1929, Zilda Gama obteve o primeiro lugar em concurso promovido pela Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, com um trabalho sobre “Aulas – Modelo”. Inscrita, então, na Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, concluiu o curso em 1931, ano em que o Brasil foi agitado por intenso movimento em prol dos direitos femininos. Zilda Gama, autora da tese sobre o voto feminino, teve sua proposta aprovada oficialmente pelo Congresso, influenciando definitivamente a inclusão de lei na Constituição de 1932, a partir da qual a mulher teve reconhecido seu direito ao voto.
Exerceu o jornalismo profissional, escrevendo contos e poesias para vários jornais de Juiz de Fora, Ouro Preto, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os periódicos destacam-se o Jornal do Brasil, a Gazeta de Notícias e a Revista da Semana, todos do Rio de Janeiro.
Os livros psicografados por Zilda Gama fizeram época na literatura espírita de então, sendo, até hoje, agentes poderosos que instruem, suavizam dores, estancam lágrimas e confortam muitas almas carentes de entendimento e de consolo. Foi a primeira, no Brasil, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.
Outras publicações produzidas pela sua mediunidade foram: “Solar de Apolo”, “Na Seara Bendita”, “Na Cruzada do Mestre” e “Elegias Douradas”.
Autodidata por excelência, organizou os seguintes livros: “O Livro das Crianças”, “Os Garrotilhos”, “O Manual das Professoras” e “O Pensamento”.
Em 1959, após sofrer derrame cerebral, viveu numa cadeira de rodas assistida pelo sobrinho Mário Ângelo de Pinho. Zilda Gama dedicou toda a sua longa existência ao propósito de difundir, no Brasil, a consoladora Doutrina dos Espíritos. Tendo vivido quase 91 anos, tornou-se paradigma para todos que encaram a mediunidade como autêntico sacerdócio. Desencarnou em 10 de janeiro de 1969, no Rio de Janeiro.
Fez seus estudos com a própria mãe. Posteriormente, matriculou-se na Escola Normal de São João Del Rei, onde recebeu o diploma de professora primária. Aos 24 anos ficou órfã dos pais, passando a assumir a direção da casa e o cuidado dos cinco irmãos menores aos quais, pouco tempo depois, somaram-se outros cinco sobrinhos órfãos.
Foi professora e diretora de escola, tendo se destacado em concursos promovidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. Ainda jovem, Zilda Gama começou a perceber a presença de espíritos. Recebeu mediunicamente mensagens de seu pai e de sua irmã, já desencarnados, que a aconselhavam e a consolavam nos momentos de provações difíceis pelos quais passava. Em 1912, recebeu interessante mensagem assinada por Allan Kardec. O Codificador propiciou-lhe ainda outros ensinamentos, posteriormente impressos no livro Diário dos Invisíveis, publicado em 1929.
Em 1916, benfeitores espirituais informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela. A notícia deixou-a perplexa, devido ser a primeira vez que tal fato ocorria. O espírito de Victor Hugo passou então a escrever por seu intermédio. Pouco tempo depois, a primeira obra, “Na Sombra e na Luz”, estava completa. Posteriormente, sob a tutela do mesmo espírito, vieram: “Do Calvário ao Infinito”, “Redenção”, “Dor Suprema” e “Almas Crucificadas”, todas publicadas pela FEB.
O fato de Zilda Gama psicografar obras do grande escritor francês se deve a um fato singular. Victor Hugo confidenciou a Divaldo Pereira Franco ser ela a reencarnação de sua amada filha Léopoldine, desencarnada aos dezenove anos em Paris, vítima de naufrágio no rio Sena quando em viagem de lua de mel. Seu marido também morreu ao tentar salvá-la. Na época Victor Hugo, inconsolado, dedicou-lhe vários poemas.
Foi Léopoldine quem, através das célebres sessões mediúnicas na ilha de Jersey, despertou em Victor Hugo o desejo de conhecer a realidade espiritual, o que acabou por transformá-lo num dos precursores do espiritismo na França, juntamente com Allan Kardec.
Em 1929, Zilda Gama obteve o primeiro lugar em concurso promovido pela Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, com um trabalho sobre “Aulas – Modelo”. Inscrita, então, na Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, concluiu o curso em 1931, ano em que o Brasil foi agitado por intenso movimento em prol dos direitos femininos. Zilda Gama, autora da tese sobre o voto feminino, teve sua proposta aprovada oficialmente pelo Congresso, influenciando definitivamente a inclusão de lei na Constituição de 1932, a partir da qual a mulher teve reconhecido seu direito ao voto.
Exerceu o jornalismo profissional, escrevendo contos e poesias para vários jornais de Juiz de Fora, Ouro Preto, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os periódicos destacam-se o Jornal do Brasil, a Gazeta de Notícias e a Revista da Semana, todos do Rio de Janeiro.
Os livros psicografados por Zilda Gama fizeram época na literatura espírita de então, sendo, até hoje, agentes poderosos que instruem, suavizam dores, estancam lágrimas e confortam muitas almas carentes de entendimento e de consolo. Foi a primeira, no Brasil, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.
Outras publicações produzidas pela sua mediunidade foram: “Solar de Apolo”, “Na Seara Bendita”, “Na Cruzada do Mestre” e “Elegias Douradas”.
Autodidata por excelência, organizou os seguintes livros: “O Livro das Crianças”, “Os Garrotilhos”, “O Manual das Professoras” e “O Pensamento”.
Em 1959, após sofrer derrame cerebral, viveu numa cadeira de rodas assistida pelo sobrinho Mário Ângelo de Pinho. Zilda Gama dedicou toda a sua longa existência ao propósito de difundir, no Brasil, a consoladora Doutrina dos Espíritos. Tendo vivido quase 91 anos, tornou-se paradigma para todos que encaram a mediunidade como autêntico sacerdócio. Desencarnou em 10 de janeiro de 1969, no Rio de Janeiro.
Obras Relacionadas
Fontes:
www.oconsolador.com.br
http://www.mundoespirita.com.br/?materia=zilda-gama