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Grandes Nomes do Espiritismo

Martins Peralva

José Martins Peralva Sobrinho nasceu em 1 de abril de 1918, filho do casal Basílio Martins Peralva e Etelvina da Fonseca Peralva. Foi no próprio lar que se deu os primeiros contatos com a Doutrina codificada por Allan Kardec.

Desde os 6 anos de idade, acompanhava o pai, um espanhol que veio ainda garoto para o Brasil, nas atividades espíritas, inclusive nas de cura, uma vez que o senhor Basílio era médium curador e graças a essa faculdade pôde ajudar no restabelecimento da saúde de muitos necessitados.

A morte do pai levou-o a assumir, de forma prematura, responsabilidades de adulto. Quando conseguiu o seu primeiro emprego, como balconista de padaria, tinha apenas 13 anos e era o mais novo da família.

Foi assim, que, juntamente com o irmão mais velho, Edison, de 15 anos, passou a colaborar na manutenção do lar, sob cujo teto humilde viviam também sua mãe Etelvina, a Dona Teté, e a irmã Eurídice.

Martins Peralva trocou a padaria pelas papeladas de um cartório, onde foi trabalhar como office-boy. Depois conseguiu uma vaga como apontador de construção do Grupo Escolar Senador Leandro Massiel, na cidade do Rosário do Catete, tendo, em função de suas obrigações, que passar a semana (de segunda à sexta) afastado da mãe e dos irmãos, mas ficando sob o teto da família do encarregado da obra.

Outra oportunidade lhe surgiu como apontador; desta vez na conservação de estradas de rodagens, ficando responsável pelo trecho Aracaju - Socorro - São Cristóvão. Por conta disso, tinha que percorrer diariamente de caminhão, cerca de 80 quilômetros (ida e volta), saindo de casa de madrugada e só voltando à noitinha.

Terminada a estrada, o apontador Martins Peralva ingressou na construção do prédio do Tesouro do Estado de Sergipe, trabalhando depois como fiscal de construções, reformas e limpezas de casas.

Aprovado num concurso, deixou o campo de obras e foi para a Prefeitura Municipal de Aracaju, onde ocupou o cargo de escriturário, depois, de oficial administrativo e assistente da Procuradoria da Fazenda Municipal.
Casou-se em agosto de 1942 com Jupira Silveira, sua grande companheira, que viria a desencarnar em 15 de julho de 2003. Com ela teve três filhos: Ieda, nascida em Aracaju; e Basílio e Alcione, nascidos em Belo Horizonte, os quais lhe deram cinco netos e quatro bisnetos.

Devido à competência e à amizade que granjeou no ambiente de trabalho, foi nomeado secretário particular dos prefeitos Carlos Firpo e José Garcez, e até a sua aposentadoria, em função de problemas pulmonares, continuou servindo os prefeitos seguintes na condição de oficial de gabinete.

Como espírita, sua trajetória não foi menos profícua. Presidiu a União Espírita Sergipana, foi membro do Conselho Geral e secretário do Abrigo Jesus, sócio efetivo do Hospital Espírita André Luiz e segundo secretário do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade, aproveitando ainda as horas vagas para abastecer a imprensa espírita e não-espírita com seus artigos doutrinários.

Martins Peralva conciliava ainda a essas tarefas uma outra paixão, o gramado. Aos 25 anos, ao mesmo tempo em que presidia a União Espírita Sergipana, defendia no campo as cores do Paulistano Futebol Clube em Aracaju, SE.

Chegou a ser árbitro de futebol e esportes náuticos, diretor do Tribunal de Justiça Desportiva e redator esportivo do Correio de Aracaju, jornal onde também assinava artigos sobre Espiritismo, poesia, política, entre outros assuntos.

A motivação para ir a capital mineira ocorreu por volta de 1949 não só por questões de saúde, mas também após uma visita ao médium Chico Xavier, de quem era profundo admirador e tornou-se amigo pessoal.

Seu ingresso na carreira bancária se deu em 1950, em Belo Horizonte, onde por 35 anos, atuou ainda como gerente dos Bancos Belo Horizonte,
Irmãos Guimarães, União Comercial, Itaú e Progresso, aposentando-se em 1985, pelo INSS.

Após participar do Centro Espírita Célia Xavier, por 15 anos, fixou-se, em 1964, na União Espírita Mineira, onde exerceu, ao longo do tempo, diversos cargos, dentre os quais: primeiro secretário, vice-presidente, diretor do Departamento de Doutrina e Divulgação e Presidente substituto de Dona Neném Aluotto, afastada por motivos de saúde.

Como escritor e jornalista, ficou também conhecido pelos artigos espíritas que publicava no Jornal "O Estado de Minas". Pertenceu à Associação Sergipana de Imprensa, era associado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais e à Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas (Abrajee), hoje Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo (Abrade).

José Martins Peralva Sobrinho desencarnou no dia 3 de setembro de 2007, aos 89 anos, depois de longa enfermidade. Está sepultado no Cemitério da Colina, na capital mineira. São de sua autoria as seguintes obras espíritas:
Estudando a mediunidade; Estudando o Evangelho; O pensamento de Emmanuel; Mediunidade e evolução; Mensageiros do Bem. Há também uma coletânea de seus principais artigos publicados em jornais e outros veículos, organizada por Geraldo Lemos Neto e Basílio Silveira Peralva e publicada com o título: Evangelho Puro, Puro Evangelho - Na Direção do Infinito.

Obras Relacionadas

Fontes:
http://fraterluz.blogspot.com/2013/06/biografia-jose-martins-peralva-sobrinho.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Martins_Peralva

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