Grandes Nomes do Espiritismo
Luis Olímpio Teles de Menezes
Nasceu na cidade de Salvador em 26 de julho de 1825. Era filho do Capitão graduado Fernando Luís Teles de Menezes e D. Francisca Umbelina de Figueiredo Menezes. Casou-se pela primeira vez aos 23 anos com D. Ana Amélia Xavier de Menezes e pela segunda vez com D. Elisa Pereira de Figueiredo Menezes.
Dedicou-se ao magistério, participando ardorosamente da campanha contra o analfabetismo e ao incentivo da literatura entre os jovens baianos, foi “Oficial de Biblioteca”, jornalista e um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil.
Atuou como jornalista escrevendo em vários jornais e revistas da imprensa leiga da cidade de Salvador. Dentre estes, em 1872, no “Diário da Bahia”, jornal de linha liberal e no “Jornal da Bahia”, de linha conservadora. Atuou ainda no periódico “Interesse Público”, considerado o mais importante do Estado. Fez parte ainda da revista “A Época Literária”, como redator principal. Nesta revista publicou, ainda sem muita experiência e quando ainda não era espírita, a novela “Os Dois Rivais”, em estilo ultrarromântico, considerada por David Salles uma das primeiras manifestações da ficção na Bahia.
Aos 24 anos escreveu um artigo para a primeira edição da revista “A Época Literária”, sob as iniciais L.O.T.M., e se intitulava, simplesmente, “LEDE”. De forma patriota e revolucionária, Teles de Menezes enalteceu o Brasil: “O colosso americano começou a caminhar a passos de gigante para o progresso e a civilização, e, consequentemente, muito avulta a sua literatura, por que é esta o órgão do progresso e da civilização de um povo”.
Sempre muito estudioso, foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembleia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava inglês, francês, castelhano e latim. Interessou-se pelos fenômenos “inexplicáveis” que ocorriam em todos os continentes e que chamavam a atenção da humanidade. Durante toda a fase de implantação da Doutrina Espírita na França, por Allan Kardec, Teles de Menezes manteve relações de amizade com espíritas franceses. O compartilhamento de ideias resultante dessa amizade fez chegar à Bahia as tendências filosóficas e culturais que fervilhavam no velho mundo, fazendo de Teles de Menezes o sócio honorário correspondente da “Sociedade Magnética da Itália”, filiando-se igualmente a várias entidades espíritas e espiritualistas europeias.
Ainda como grande defensor da causa espírita, foi tradutor da 13ª edição francesa do "O Livro dos Espíritos", conseguindo também que a livraria Garnier fosse autorizada a traduzir para o português, todas as obras de Kardec, fazendo de Teles de Menezes o pioneiro da imprensa espírita no Brasil.
Outro feito inédito ocorreu no dia 17 de setembro de 1865, quando Teles de Menezes funda o primeiro Centro Espírita do Brasil, o "Grupo Familiar Do Espiritismo", primeira agremiação doutrinária em terras brasileiras. Foi um verdadeiro ato de heroísmo, pois naquela época o ambiente era totalmente hostil à prática da nova doutrina, visto que o Estado tinha o Catolicismo como religião oficial. Na sessão ocorrida nesse dia, os membros do Grupo receberam, assinada por "Anjo de Deus", a primeira página psicografada de que se tem notícia na Bahia.
Em 8 de março de 1869 publica o primeiro jornal espírita brasileiro: "Eco de Além-Túmulo", contendo os princípios imortais do Espiritismo, cuja assinatura custava nove mil réis. Teles de Menezes deixa transparecer, pelas páginas do jornal, sua filiação à obra emancipadora levada a efeito pelos grandes liberais baianos daquele tempo, como Castro Alves.
No periódico havia uma seção destinada a publicação de mensagens espíritas recebidas por médiuns brasileiros e estrangeiros. Era considerada a mais importante e trazia instruções sobre como os adeptos do Espiritismo deveriam proceder, além de encoraja-los na luta contra o materialismo e a descrença nos espíritos. O “Eco de Além-Túmulo” também reproduzia artigos traduzidos por Teles de Menezes da “Revista Espírita”, editada na França por Kardec. Relacionava e sugeria a leitura de obras espíritas e tinha até um tipo de folhetim, a “Aurora da Ressurreição” que teve sete capítulos. Teles de Menezes destinava mil reis de cada assinatura vendida para comprar a liberdade de escravas do sexo feminino, de 04 a 07 anos de idade, nascidas no Brasil.
Defensor intransigente dos princípios espíritas, Teles de Menezes escreveu uma carta aberta ao Metropolitano e Primaz do Brasil, D. Manoel Joaquim da Silveira, refutando a pastoral que este publicara sob o título "Erros perniciosos do Espiritismo". Essa carta, que teve duas edições no mesmo ano, parece ter sido a primeira obra espírita de brasileiro publicada no Brasil.
Também foi o primeiro presidente da Associação Espírita Brasileira, que visava "ao desenvolvimento moral e intelectual do homem nas largas bases que cria a filosofia espírita, e a exemplificação do sublime e celestial preceito da caridade cristã".
Considerando sua missão cumprida na Bahia, Teles de Menezes transferiu-se para o Rio de janeiro, onde veio a falecer, aos 65 anos de idade, no dia 16 de março de 1893.
Dedicou-se ao magistério, participando ardorosamente da campanha contra o analfabetismo e ao incentivo da literatura entre os jovens baianos, foi “Oficial de Biblioteca”, jornalista e um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil.
Atuou como jornalista escrevendo em vários jornais e revistas da imprensa leiga da cidade de Salvador. Dentre estes, em 1872, no “Diário da Bahia”, jornal de linha liberal e no “Jornal da Bahia”, de linha conservadora. Atuou ainda no periódico “Interesse Público”, considerado o mais importante do Estado. Fez parte ainda da revista “A Época Literária”, como redator principal. Nesta revista publicou, ainda sem muita experiência e quando ainda não era espírita, a novela “Os Dois Rivais”, em estilo ultrarromântico, considerada por David Salles uma das primeiras manifestações da ficção na Bahia.
Aos 24 anos escreveu um artigo para a primeira edição da revista “A Época Literária”, sob as iniciais L.O.T.M., e se intitulava, simplesmente, “LEDE”. De forma patriota e revolucionária, Teles de Menezes enalteceu o Brasil: “O colosso americano começou a caminhar a passos de gigante para o progresso e a civilização, e, consequentemente, muito avulta a sua literatura, por que é esta o órgão do progresso e da civilização de um povo”.
Sempre muito estudioso, foi professor primário, estenógrafo, funcionário da Assembleia Legislativa e Oficial da Biblioteca Pública da Bahia. Falava inglês, francês, castelhano e latim. Interessou-se pelos fenômenos “inexplicáveis” que ocorriam em todos os continentes e que chamavam a atenção da humanidade. Durante toda a fase de implantação da Doutrina Espírita na França, por Allan Kardec, Teles de Menezes manteve relações de amizade com espíritas franceses. O compartilhamento de ideias resultante dessa amizade fez chegar à Bahia as tendências filosóficas e culturais que fervilhavam no velho mundo, fazendo de Teles de Menezes o sócio honorário correspondente da “Sociedade Magnética da Itália”, filiando-se igualmente a várias entidades espíritas e espiritualistas europeias.
Ainda como grande defensor da causa espírita, foi tradutor da 13ª edição francesa do "O Livro dos Espíritos", conseguindo também que a livraria Garnier fosse autorizada a traduzir para o português, todas as obras de Kardec, fazendo de Teles de Menezes o pioneiro da imprensa espírita no Brasil.
Outro feito inédito ocorreu no dia 17 de setembro de 1865, quando Teles de Menezes funda o primeiro Centro Espírita do Brasil, o "Grupo Familiar Do Espiritismo", primeira agremiação doutrinária em terras brasileiras. Foi um verdadeiro ato de heroísmo, pois naquela época o ambiente era totalmente hostil à prática da nova doutrina, visto que o Estado tinha o Catolicismo como religião oficial. Na sessão ocorrida nesse dia, os membros do Grupo receberam, assinada por "Anjo de Deus", a primeira página psicografada de que se tem notícia na Bahia.
Em 8 de março de 1869 publica o primeiro jornal espírita brasileiro: "Eco de Além-Túmulo", contendo os princípios imortais do Espiritismo, cuja assinatura custava nove mil réis. Teles de Menezes deixa transparecer, pelas páginas do jornal, sua filiação à obra emancipadora levada a efeito pelos grandes liberais baianos daquele tempo, como Castro Alves.
No periódico havia uma seção destinada a publicação de mensagens espíritas recebidas por médiuns brasileiros e estrangeiros. Era considerada a mais importante e trazia instruções sobre como os adeptos do Espiritismo deveriam proceder, além de encoraja-los na luta contra o materialismo e a descrença nos espíritos. O “Eco de Além-Túmulo” também reproduzia artigos traduzidos por Teles de Menezes da “Revista Espírita”, editada na França por Kardec. Relacionava e sugeria a leitura de obras espíritas e tinha até um tipo de folhetim, a “Aurora da Ressurreição” que teve sete capítulos. Teles de Menezes destinava mil reis de cada assinatura vendida para comprar a liberdade de escravas do sexo feminino, de 04 a 07 anos de idade, nascidas no Brasil.
Defensor intransigente dos princípios espíritas, Teles de Menezes escreveu uma carta aberta ao Metropolitano e Primaz do Brasil, D. Manoel Joaquim da Silveira, refutando a pastoral que este publicara sob o título "Erros perniciosos do Espiritismo". Essa carta, que teve duas edições no mesmo ano, parece ter sido a primeira obra espírita de brasileiro publicada no Brasil.
Também foi o primeiro presidente da Associação Espírita Brasileira, que visava "ao desenvolvimento moral e intelectual do homem nas largas bases que cria a filosofia espírita, e a exemplificação do sublime e celestial preceito da caridade cristã".
Considerando sua missão cumprida na Bahia, Teles de Menezes transferiu-se para o Rio de janeiro, onde veio a falecer, aos 65 anos de idade, no dia 16 de março de 1893.
Fontes:
https://casadocaminho-pae.org.br/temas-doutrinarios/teles-de-menezes-pioneiro-da-imprensa-espirita-no-brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Ol%C3%ADmpio_Teles_de_Menezes
http://www.feparana.com.br/topico/?topico=659