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Grandes Nomes do Espiritismo

Arthur Conan Doyle

Nasceu em Edimburgo, Escócia, a 22 de maio de 1859. Conhecido em todo o mundo, Arthur Conan Doyle tornou-se um dos mais renomados espíritas do presente século, devendo-se a ele apreciável parcela da penetração que o Espiritismo alcançou em muitos países de fala inglesa.

Estudou no Stonyhurst College, na Alemanha, e na Universidade de Edimburgo, onde, em 1881, terminou o curso de medicina (M.B.) e quatro anos mais tarde o doutorado em medicina (M.D.).
Ainda bastante jovem, encetou numerosas viagens pelas regiões árticas e costa ocidental da África. Nessa época escreveu "A Study in Scarlet", publicada em 1887, época em que clinicava em Southsea. No ano seguinte editou "Micah Clarck". A história da rebelião de Monmouth. "The sign of Four", em 1889 e em 1891 - "The White Company", que alcançou grande sucesso.

Foi também em 1891 que Arthur Conan Doyle conquistou enorme popularidade com as "Aventuras de Sherlock Holmes", cujas primeiras aventuras apareceram 10 anos antes em "A Study in Scarlet". A prática da medicina de foi sendo relegada a plano secundário, à medida que avançava a fama do escritor. Em 1893 reaparece o genial detetive nas "Memórias de Sherlock Holmes", seguida de "O Cão de Baskervilles", em 1902 e de "A Volta de Sherlock Holmes", em 1905.

Nos momentos críticos a sua pena esteve a serviço da Inglaterra sempre com honestidade e elegância. Em defesa do Exército Britânico na África do Sul, publicou em 1900, "The Great Boer War" e, dois anos depois, um estudo mais minucioso dessa guerra, intitulado "The War in South África; its Causes and Conduct". Nessa época Conan Doyle já havia sido agraciado pelo governo inglês com o título de "Sir".

O recurso de que era dotado para exteriorizar a sua imaginação, secundado pela comunicabilidade do seu estilo e a espontaneidade do seu poder criativo, fizeram dele um escritor de renome mundial, admirado por todos os povos. Foi, em decorrência, um precursor dos métodos científicos de pesquisa policial e admirável historiador.

A história de "Sir" Arthur Conan Doyle não estará completa se não falarmos do lado espírita dessa grande alma. Os últimos anos do século 19 marcaram o advento do novo espiritualismo, provocando polêmicas, controvérsias e críticas entusiasmadas.

Em 1882 foi fundada a "S.P.R." (Sociedade de Pesquisas Psíquicas), da qual grandes vultos da ciência se tornaram associados.

No dia 2 de julho de 1887, a revista inglesa "Light", publicou a célebre carta de "Sir" Conan Doyle, delineando as razões da sua conversão ao Espiritismo. O conhecido espírita brasileiro Cairbar Schutel, publicou sua tradução na "Revista Internacional de Espiritismo" em 15 de julho de 1929. Nessa carta Conan Doyle manifesta a sua profunda compreensão dos postulados espíritas, representando essa manifestação valioso documento da História do Espiritismo.

No ano de 1891, a "Sociedade Dialética de Londres" publicou extenso relatório que muito o impressionou, levando-o a ingressar no quadro de associados daquela douta organização. A sua conversão definitiva para o Espiritismo concretizou-se quando leu a obra "A Personalidade Humana", de Frederich Myers, muito elogiada por ele. Conan Doyle escreveu: "Enquanto considerei o Espiritismo como ilusão vulgar de ignorantes, tratei-o com desprezo, mas quando o vi apoiado por sábios como Crookes, o maior químico inglês, por Wallace, o rival de Darwin, e por Flammarion, o mais conhecido dos astrônomos, não pude mais desprezá-lo".

Após convertido ao espiritismo, Conan Doyle escreveu as seguintes obras ."História do Espiritismo", "A Nova Revelação", "A Mensagem Vital" e "Memórias e Aventuras".

Sua esposa, após ter-se comunicado com o Espírito de um irmão desencarnado em Mons, tornou-se a sua mais eficiente assessora, passando a acompanhá-lo em inúmeras viagens de propaganda feitas na África do Sul, Cabo da Boa Esperança, Rodésia e Nairóbi, onde teve a oportunidade de falar para um auditório de 10.000 pessoas, sendo sempre ouvido com inusitado interesse e admiração, o que o levou a afirmar: "Em três anos de seguidas conferências, durante as quais visitei quase todas as nossas grandes cidades, nunca fui interrompido e tenho a convicção de jamais haver maçado os ouvintes".
Conan Doyle havia-se convencido de ser o Espiritismo uma nova revelação, de suma importância não só para a ciência, para a medicina e para a criminologia, mas também destinada a penetrar fundo no campo da filosofia e da religião.

Foi Presidente Honorário da Federação Espírita Internacional, Presidente da Aliança Espírita de Londres e Presidente do Colégio Britânico de Ciência Espírita.
"Sir" Arthur Conan Doyle desencarnou em Cowborough (Sussex), Inglaterra, no dia 07 de julho de 1930.

Obras Relacionadas

Fontes:
Paulo Alves de Godoy e Antonio de Souza Lucena - Personagens do Espiritismo

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