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Grandes Nomes do Espiritismo

Antônio Luiz Sayão

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 12 de abril de 1829 e retornou à pátria espiritual no dia 31 de março de 1903, próximo de completar 74 anos de idade. Diplomou-se em Ciências Jurídicas na capital de São Paulo e retornou ao Rio de Janeiro, onde exerceu a advocacia por muitos anos.

Tornou-se Espírita em 1878, o que o coloca entre os pioneiros do então nascente Espiritismo mundial. Também foi um dos pioneiros do espiritismo no Rio de Janeiro, tendo sido um dos fundadores do “Grupo dos Humildes”, depois denominado “Grupo Ismael da Federação Espírita Brasileira”, do qual foi diretor.

O Grupo Ismael muito contribuiu para que a FEB se transformasse na Casa Mater do Espiritismo Brasileiro, ao arregimentar para a doutrina nomes como Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Ewerton Quadros, Dias da Cruz e tantos outros.

A vida de Sayão foi um exemplo de amor e trabalho. Escritor, jornalista, pregador e propagador da Doutrina Espírita, realizou ainda inúmeras obras de assistência aos humildes e necessitados. Modesto e dedicado a bem servir ao Senhor, jamais se deixou atingir pelo orgulho, pela vaidade, ou pelas sugestões da opulência e ostentação.

Tomou por companheiro e mestre, seu colega Bittencourt Sampaio, que tão bem soube orientá-lo tanto na Terra como no espaço, amparando-o e encorajando-o através de suas orientações objetivas e seguras, frutos de sua ascendência moral.

Seu lar, nos tempos da escravidão, transformava-se em verdadeiro paraíso para os irmãos cativos. Nele eram acolhidos e tratados pelo “senhor” como irmãos e amigos o que logo os transformava em verdadeiros membros da sua família. Que o digam os Moisés, Celestinos, Marias e Joanas, cujos filhos eram por ele acalentados e muitas vezes em seus braços entregavam o Espírito ao Criador.
Jamais irmão algum que lhe pediu pão, ou lhe solicitou abrigo, passou fome ou se viu privado de teto. Bastava saber onde estava a miséria, para que Saião corresse pressuroso a ampará-la. Os seus atos de caridade são inúmeros. Citá-los é impossível; descrevê-los, ocioso.

Sua vida como espírita foi cheia de lutas impossíveis de serem descritas, hoje, com a ênfase que tiveram na época. Basta lembrar que até bem pouco tempo atrás, devido ao preconceito da sociedade, para ser espírita era necessária muita coragem. Imagine em 1878.

Sayão e Bittencourt Sampaio pertenceram à Sociedade “Deus, Cristo e Caridade” até o dia em que uma divergência culminou com a saída dos membros que não se deixaram arrastar pelo orgulho da ciência. No dia 6 de junho de 1880, numa reunião em sua casa, nasceu a ideia de se formar o “Grupo dos Humildes”, dirigido espiritualmente pelo espírito Ismael, era administrado materialmente por Sayão.

A primeira fase desse Grupo está descrita no livro “Trabalhos Espíritas”, de sua autoria. Foi tempestuosa, tendo custado muitas lágrimas ao incansável Sayão.

A segunda fase, mais calma, permitiu que publicasse seu segundo livro, “Estudos Evangélicos”, livro que até hoje presta relevante serviço a todos que se entregam ao estudo da Doutrina Espírita. Foi nesse período que ocorreu o desencarne do amigo, mestre e mentor Bittencourt Sampaio.

O Grupo entra, então, na sua terceira fase, não tão tempestuosa quanto a primeira, mas ainda assim cheia de lutas e trabalho árduo. São frutos desse período os livros “Jesus perante a Cristandade” e “De Jesus para as Crianças”, ditados pelo agora amigo espiritual Bittencourt Sampaio e publicados por Saião, que iniciou também a redação do livro “Do Calvário ao Apocalipse”.

Tendo-se esgotado a edição dos “Estudos Evangélicos”, ele os reeditou com o título de “Elucidações Evangélicas” enriquecendo-os com várias comunicações recebidas no Grupo, portadoras de muita luz e esclarecimento sobre diversos pontos estudados.

Sayão pressentiu o término de sua jornada na Terra poucos dias antes de sua partida. Apresentando um exemplar do “Elucidações Evangélicas” que acabara de sair do prelo, Saião anunciou a um amigo: “Este é o último canto do cisne.” E o foi, de fato. Dias depois, deixava o fardo pesado da matéria e voava para a verdadeira pátria, onde foi receber do Divino Mestre, o prêmio de tanta luta sacrifício suportados sem queixa nem revolta.

Se a sua vida foi um exemplo digno de ser imitado, a sua desencarnação não o foi menos. Durante a enfermidade que o acometeu, mesmo acusando grande sofrimento, jamais se queixou; ao contrário, dizia sempre que se fizesse a vontade de Deus! O seu desprendimento foi calmo e tranquilo. Desencarnou como um justo, balbuciando uma Ave Maria.

Fontes:
Anuário Espírita - 1979

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