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Biografia do Chico

Chico Xavier

Francisco Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, em 2 de abril de 1910 e deixou este mundo em Uberaba, no dia 30 de junho de 2002. Conhecido popularmente por "Chico Xavier", foi um renomado e amoroso médium brasileiro, tornando-se o mais célebre divulgador da Doutrina Espírita no Brasil. A mediunidade psicográfica de Chico Xavier começou a engatinhar para novos caminhos quando fora descoberta por uma professora de nome D. Rosália, que lia seus textos escritos após alguns passeios. A professora mostrava a amigos íntimos que, de forma unânime, concordavam entre si que os textos ou eram copiados ou eram de supostos espíritos, já que a maioria falava sobre o amanhecer, por exemplo, com conclusões evangélicas.

É o médium psicográfico brasileiro mais importante de toda a história, tendo publicado mais de 400 livros.


Chico era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após um fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro "Parnaso de Além-Túmulo", somente ganhou maior clareza em finais de 1931


Chico Xavier

A mediunidade de Chico manifestou-se aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre ciências, quando o pai conversava com uma senhora sobre gravidez. Ele via - clarividência - e ouvia - clariaudiência - os espíritos e conversava com eles. Aos cinco anos, conversava com a mãe, já desencarnada. Na casa da madrinha, foi muito maltratado, chegando a levar uma garfada na barriga. Aos sete anos de idade, saiu da casa da madrinha para voltar a morar com o pai, já casado outra vez. Chico, para ajudar nas despesas da casa, trabalhava e estudava em escola pública. Por conseqüência, dormia apenas sete horas por dia.


Chico Xavier psicografou quatrocentos e doze livros e nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos supostamente lhe ditavam. Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros. Vendeu mais de vinte milhões de exemplares e cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.


Seu primeiro livro, "Parnaso de Além-Túmulo", com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, entre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932. O livro causou muita polêmica entre os descrentes. O de maior tiragem foi "Nosso Lar", com cerca de um milhão e trezentas mil cópias vendidas, atribuído ao espírito "André Luiz", primeiro volume da coleção que leva o nome deste. Em parceria com o médico mineiro Waldo Vieira, psicografou dezessete obras. Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia, em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz que aceitou como prova válida, entre outras que também foram apresentadas pela defesa, um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás.

Chico Xavier

Assim, o presumido espírito de "Maurício" teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente. Chico é lembrado principalmente por suas obras assistenciais em Uberaba, cidade onde faleceu, em Julho de 2002. Nos anos 70, passou a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.


O mais conhecido dos espíritas brasileiros teve relevante contribuição para expandir o movimento espírita no Brasil e encorajar os espíritas a revelarem sua adesão à doutrina de Allan Kardec. Sua credibilidade serviu de incentivo para que médiuns espíritas e não-espíritas realizassem trabalhos espirituais abertos ao público.


Chico Xavier faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardíaca. Conforme relatos de amigos e parentes próximos, teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu desencarne.


O país festejava a conquista da Copa do Mundo de Futebol no dia de sua passagem. Seis meses depois de sua morte, o livro "Na próxima dimensão" foi psicografado e publicado. O livro afirma que Chico seria a reencarnação de Allan Kardec, um tema muito polêmico e largamente discutido nos centros espíritas brasileiros. Chico foi eleito o mineiro do século XX, seguido por Santos Dumont e Juscelino Kubitschek.


Fonte: Livro Grandes Mestres da Humanidade de Patrícia Cândido - Luz da Serra Editora