Grandes Nomes do Espiritismo
Joanna de Ângelis
Fiel a Jesus há mais de 2.000 anos, Joana de Cusa, então esposa de um intendente de Ântipas chamado Cusa, acompanhava regularmente as pregações do Mestre às margens do lago de Cafarnaum. Possuía fé inabalável nas palavras do Mestre, o que desencadeava sérios atritos com seu companheiro de lutas que não aceitava as novas claridades trazidas pelo Evangelho baseado no amor e no perdão.
Atendida fraternalmente por Jesus, é aconselhada a “amá-lo ainda mais”, recomendando-lhe permanecer sempre fiel. No ano 68, em meio à perseguição dos cristãos, Joana de Cusa, juntamente com seu filho, foi submetida ao poste do martírio. Desafiada pelos verdugos a abjurar sua fé, ao dizerem: “O teu Cristo soube apenas te ensinar a morrer? ”. Ela, reunindo todas as forças que ainda possuía, responde: “Não apenas a morrer, mas também a vos amar! ”. É nesse momento decisivo de sua vida que ela escuta uma voz inesquecível, carregada de amor: “ Joanna, têm bom ânimo! Eu estou aqui”.
Mais de 1.500 anos depois vamos encontrá-la reencarnada no México, em San Miguel Nepantla, como Juana de Asbaje Y Ramírez de Santillana, nascida em 12 de novembro de 1651. Muito inteligente, pedia à mãe desde pequena para vesti-la como homem a fim de poder ir à Universidade. Nesse estágio reencarnatório aprende, sozinha, o idioma português.
Aos 16 anos entra para a Ordem das Carmelitas Descalças, mas não suporta a vida ascética. Aos 18 anos, tomou o véu de noviça no Convento de São Jerônimo e adota o nome de Sóror Inês de la Cruz. Possuía enorme biblioteca, o que a tornou conhecida como a monja da biblioteca. Devido sua superioridade intelectual, inadmissível à época para uma mulher, teve vários perseguidores, o que a levou a promover um movimento em prol das mulheres, tornando-se, então, a primeira feminista das Américas. Foi poeta e musicista. Atendendo a forte anseio de sua alma, doa tudo o que possuí aos pobres e passa a dedicar-se à caridade. Vem a falecer em 17 abril de 1695, aos 44 anos, vítima de grave epidemia que então varria o México.
Sessenta e seis anos depois renasce no Brasil, em 11 de dezembro de 1761, na personalidade de Joana Angélica de Jesus. Aos 21 anos ingressa no Convento da Lapa, em Salvador, BA e, por incontáveis méritos, chegou a Abadessa em 1815. Em 20 de fevereiro de 1822 desencarna trespassada por uma baioneta ao enfrentar, às portas do Convento, os soldados do Brigadeiro Madeira, nomeado por Portugal para pôr fim ao movimento de independência. Seria a Heroína da Independência do Brasil.
No mundo espiritual, 40 anos após a sua desencarnação no Brasil, ei-la na França, ao lado de Allan Kardec, colaborando com a Codificação Espírita. Em abril de 1864, ao lançar em Paris a terceira obra da Codificação Espírita, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec insere duas mensagens suas, assinadas como “Um Espírito Amigo”: um texto sobre “A Paciência”, no capítulo IX, item 7 e outro capítulo XVIII, item 15, Instrução dos Espíritos, intitulado “Dar-se-á àquele que tem”, ambos ditados em 1862 nas cidades francesas de Havre e Bordéus, respectivamente.
Em 1948, revela-se ao médium Divaldo Pereira Franco, assinando suas primeiras comunicações como “Um Espírito Amigo”. Em 1956, solicitada pelo médium a identificar-se, pede que seja chamada de “Joanna de Angelis”, passando a desenvolver grandiosa obra que a eleva, hoje, a verdadeira Heroína da Independência do Homem.
Quando em 1970 Divaldo Franco visitou o Monastério de Santa Clara, em Assis, Itália, o Espírito Joanna de Angelis, diante do corpo em conservação de Clara de Assis, desvelou outro ângulo de suas existências, dando a entender que essa fora outra de suas personalidades vividas na Terra.
A história conta que no dia 16 de julho de 1194, no castelo dos Condes de Favarone e Hortolona, nascia Clara. No ano de 1211, então com 17 anos, ouviu um jovem de 29 anos pregar a Quaresma na Catedral de Assis e ficou arrebatada, não apenas com a eloquência da palavra, mas também com a história de vida daquele jovem. Era Francisco de Assis. O mesmo que, 5 anos antes, criou grande impacto na cidade. Jovem rico que ao retornar da guerra no sul da Itália, passou a pregar o desapego às coisas materiais e o amor à mais absoluta pobreza.
No ano seguinte, em 18 de março de 1212, Clara abandona a família e passa a seguir Francisco. Mais tarde se tornaria a primeira mulher franciscana e, com ela, nasceria a Segunda Ordem Franciscana, a das mulheres.
Há interessantes conexões reencarnatórias entre Clara de Assis e Joanna Angélica de Jesus: Em 1241, a Itália é invadida por Frederico II que, com bandos armados à busca de riqueza e aventuras, chegam à cidade de Assis. Clara enfrenta os soldados na porta do Mosteiro, com a imagem do Santíssimo Sacramento na mão, defendendo as irmãs de ideal e a cidade. Em 20 de fevereiro de 1822, 581 anos depois, ela enfrentaria, às portas do Mosteiro da Lapa, em Salvador, os soldados do brigadeiro Madeira, comandante das tropas portuguesas.
Em 15 de agosto de 1253, Clara desencarna aos 59 anos, após uma vida de prodígios, amor e completa dedicação aos pobres.
Atendida fraternalmente por Jesus, é aconselhada a “amá-lo ainda mais”, recomendando-lhe permanecer sempre fiel. No ano 68, em meio à perseguição dos cristãos, Joana de Cusa, juntamente com seu filho, foi submetida ao poste do martírio. Desafiada pelos verdugos a abjurar sua fé, ao dizerem: “O teu Cristo soube apenas te ensinar a morrer? ”. Ela, reunindo todas as forças que ainda possuía, responde: “Não apenas a morrer, mas também a vos amar! ”. É nesse momento decisivo de sua vida que ela escuta uma voz inesquecível, carregada de amor: “ Joanna, têm bom ânimo! Eu estou aqui”.
Mais de 1.500 anos depois vamos encontrá-la reencarnada no México, em San Miguel Nepantla, como Juana de Asbaje Y Ramírez de Santillana, nascida em 12 de novembro de 1651. Muito inteligente, pedia à mãe desde pequena para vesti-la como homem a fim de poder ir à Universidade. Nesse estágio reencarnatório aprende, sozinha, o idioma português.
Aos 16 anos entra para a Ordem das Carmelitas Descalças, mas não suporta a vida ascética. Aos 18 anos, tomou o véu de noviça no Convento de São Jerônimo e adota o nome de Sóror Inês de la Cruz. Possuía enorme biblioteca, o que a tornou conhecida como a monja da biblioteca. Devido sua superioridade intelectual, inadmissível à época para uma mulher, teve vários perseguidores, o que a levou a promover um movimento em prol das mulheres, tornando-se, então, a primeira feminista das Américas. Foi poeta e musicista. Atendendo a forte anseio de sua alma, doa tudo o que possuí aos pobres e passa a dedicar-se à caridade. Vem a falecer em 17 abril de 1695, aos 44 anos, vítima de grave epidemia que então varria o México.
Sessenta e seis anos depois renasce no Brasil, em 11 de dezembro de 1761, na personalidade de Joana Angélica de Jesus. Aos 21 anos ingressa no Convento da Lapa, em Salvador, BA e, por incontáveis méritos, chegou a Abadessa em 1815. Em 20 de fevereiro de 1822 desencarna trespassada por uma baioneta ao enfrentar, às portas do Convento, os soldados do Brigadeiro Madeira, nomeado por Portugal para pôr fim ao movimento de independência. Seria a Heroína da Independência do Brasil.
No mundo espiritual, 40 anos após a sua desencarnação no Brasil, ei-la na França, ao lado de Allan Kardec, colaborando com a Codificação Espírita. Em abril de 1864, ao lançar em Paris a terceira obra da Codificação Espírita, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec insere duas mensagens suas, assinadas como “Um Espírito Amigo”: um texto sobre “A Paciência”, no capítulo IX, item 7 e outro capítulo XVIII, item 15, Instrução dos Espíritos, intitulado “Dar-se-á àquele que tem”, ambos ditados em 1862 nas cidades francesas de Havre e Bordéus, respectivamente.
Em 1948, revela-se ao médium Divaldo Pereira Franco, assinando suas primeiras comunicações como “Um Espírito Amigo”. Em 1956, solicitada pelo médium a identificar-se, pede que seja chamada de “Joanna de Angelis”, passando a desenvolver grandiosa obra que a eleva, hoje, a verdadeira Heroína da Independência do Homem.
Quando em 1970 Divaldo Franco visitou o Monastério de Santa Clara, em Assis, Itália, o Espírito Joanna de Angelis, diante do corpo em conservação de Clara de Assis, desvelou outro ângulo de suas existências, dando a entender que essa fora outra de suas personalidades vividas na Terra.
A história conta que no dia 16 de julho de 1194, no castelo dos Condes de Favarone e Hortolona, nascia Clara. No ano de 1211, então com 17 anos, ouviu um jovem de 29 anos pregar a Quaresma na Catedral de Assis e ficou arrebatada, não apenas com a eloquência da palavra, mas também com a história de vida daquele jovem. Era Francisco de Assis. O mesmo que, 5 anos antes, criou grande impacto na cidade. Jovem rico que ao retornar da guerra no sul da Itália, passou a pregar o desapego às coisas materiais e o amor à mais absoluta pobreza.
No ano seguinte, em 18 de março de 1212, Clara abandona a família e passa a seguir Francisco. Mais tarde se tornaria a primeira mulher franciscana e, com ela, nasceria a Segunda Ordem Franciscana, a das mulheres.
Há interessantes conexões reencarnatórias entre Clara de Assis e Joanna Angélica de Jesus: Em 1241, a Itália é invadida por Frederico II que, com bandos armados à busca de riqueza e aventuras, chegam à cidade de Assis. Clara enfrenta os soldados na porta do Mosteiro, com a imagem do Santíssimo Sacramento na mão, defendendo as irmãs de ideal e a cidade. Em 20 de fevereiro de 1822, 581 anos depois, ela enfrentaria, às portas do Mosteiro da Lapa, em Salvador, os soldados do brigadeiro Madeira, comandante das tropas portuguesas.
Em 15 de agosto de 1253, Clara desencarna aos 59 anos, após uma vida de prodígios, amor e completa dedicação aos pobres.
Fontes:
https://www.verdadeluz.com.br/novas-revelacoes-sobre-joanna-de-angelis/