Grandes Nomes do Espiritismo
Bittencurt Sampaio
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio nasceu em Laranjeiras, Sergipe, em 1º de Fevereiro de 1834. Era filho de um negociante português com o mesmo nome e de D. Maria de Sant' Ana Leite Sampaio. Foi jurisconsulto (indivíduo de grande conhecimento jurídico que dá consultas e emite pareceres sobre questões do direito); magistrado; político; funcionário público; jornalista; literato; poeta lírico e excelente médium espírita.
Iniciou seus estudos de Direito na Faculdade do Recife. Em1856 interrompeu-os para acudir enfermos da epidemia de cólera-morbo que atingiu a província de Pernambuco em 1855. Devido a isso, foi condecorado pelo Governo Imperial com a Ordem da Rosa, condecoração que não aceitou por ser incompatível com seus ideais políticos. Concluiu o curso de Direito em 1859 na Academia de S. Paulo (atual Faculdade de Direito). De 1860 a 1861 exerceu a promotoria pública em Itabaiana e Laranjeiras, trabalhando ainda como inspetor do distrito literário de Itabaiana. Em Março de 1861, retirou-se da Província de Sergipe e fixou residência na antiga Corte do Rio de Janeiro, onde atuou como advogado.
Na política, filiou-se ao partido liberal, tendo sido eleito deputado de 1864 a 1866 e de 1867 a 1870. Durante esse último período, foi nomeado Presidente do Espírito Santo, tendo atuado como tal de 29 de Setembro de 1867 a 26 de Abril de 1868, data em que voltou a desempenhar o mandato legislativo para o qual fora eleito.
Em 1870, abraçando as ideias republicanas, desligou-se do partido liberal e fez-se ardoroso propagandista da República, assinando o “Manifesto de 3 de Dezembro de 1870”, importante documento histórico. Como jornalista, foi respeitado pelo brilho, elevação, sinceridade e firmeza com que sustentava e defendia seus ideais políticos.
Proclamada a República, foi comissionado para inventariar todos os papéis da Câmara dos Deputados e, logo após, para atuar como redator dos debates na Assembleia Constituinte. Foi o primeiro administrador da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a gozar do título de Diretor.
Não se sabe exatamente quando Bittencourt Sampaio entrou para o Espiritismo, mas em 2 de Agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do “Grupo Confúcio”, primeira sociedade espírita do Rio de Janeiro. Lá, desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. Ao que parece, foi atraído para o Espiritismo pelos fenômenos mediúnicos, assunto que estudou profundamente, tendo sido, porém, a parte moral o que mais o impressionou nessa nova filosofia.
Em 1876 funda a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, presidindo-lhe os trabalhos e incorporando, como parte essencial das atividades, o estudo dos Evangelhos à luz do Espiritismo.
Em 1880 foi fundado o “Grupo Espírita Fraternidade”, ao qual Bittencourt Sampaio também emprestou valiosa colaboração. O respeitável vulto do Espiritismo no Brasil, o Dr. Antônio Luís Saião, que se convertera ao Espiritismo graças à mediunidade curadora de Bittencourt Sampaio, reúne então os médiuns da referida Sociedade no “Grupo Ismael”, por ele criado (e até hoje em atividade) e ali Bittencourt Sampaio se constitui num dos intermediários de belas e instrutivas mensagens de Espíritos Superiores.
Bittencourt Sampaio escreveu “A Divina Epopeia de João Evangelista”, publicada em 1882 e única no gênero em todo o mundo. Trata-se do quarto Evangelho, o de João, posto em versos decassílabos. Essa composição poética ainda contou com uma segunda parte, em prosa, na qual cada um dos cantos é explicado à luz da Revelação Espírita. Essas explicações são precedidas por um longo prefácio no qual se analisa, detalhadamente, a questão da divindade de Jesus.
Bittencourt Sampaio desencarnou em 10 de Outubro de 1895, no Rio de Janeiro. A revista “Reformador” de 15 de Outubro desse ano relata que “Bittencourt se preparava para escrever a Divina Tragédia do Gólgota, quando, fruto maduro, foi colhido pela mão do celeste jardineiro”.
Depois de sua desencarnação, o Espírito de Bittencourt Sampaio escreveu, pelo médium Frederico Júnior, as seguintes obras: “Jesus perante a Cristandade”; “De Jesus para as Crianças” e “Do Calvário ao Apocalipse”.
No livro mediúnico “Voltei”, o Irmão Jacob, através do médium Francisco Cândido Xavier, revela que Bittencourt Sampaio colabora nos planos superiores da Espiritualidade, na supervisão do Espiritismo evangélico no Brasil.
Iniciou seus estudos de Direito na Faculdade do Recife. Em1856 interrompeu-os para acudir enfermos da epidemia de cólera-morbo que atingiu a província de Pernambuco em 1855. Devido a isso, foi condecorado pelo Governo Imperial com a Ordem da Rosa, condecoração que não aceitou por ser incompatível com seus ideais políticos. Concluiu o curso de Direito em 1859 na Academia de S. Paulo (atual Faculdade de Direito). De 1860 a 1861 exerceu a promotoria pública em Itabaiana e Laranjeiras, trabalhando ainda como inspetor do distrito literário de Itabaiana. Em Março de 1861, retirou-se da Província de Sergipe e fixou residência na antiga Corte do Rio de Janeiro, onde atuou como advogado.
Na política, filiou-se ao partido liberal, tendo sido eleito deputado de 1864 a 1866 e de 1867 a 1870. Durante esse último período, foi nomeado Presidente do Espírito Santo, tendo atuado como tal de 29 de Setembro de 1867 a 26 de Abril de 1868, data em que voltou a desempenhar o mandato legislativo para o qual fora eleito.
Em 1870, abraçando as ideias republicanas, desligou-se do partido liberal e fez-se ardoroso propagandista da República, assinando o “Manifesto de 3 de Dezembro de 1870”, importante documento histórico. Como jornalista, foi respeitado pelo brilho, elevação, sinceridade e firmeza com que sustentava e defendia seus ideais políticos.
Proclamada a República, foi comissionado para inventariar todos os papéis da Câmara dos Deputados e, logo após, para atuar como redator dos debates na Assembleia Constituinte. Foi o primeiro administrador da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a gozar do título de Diretor.
Não se sabe exatamente quando Bittencourt Sampaio entrou para o Espiritismo, mas em 2 de Agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do “Grupo Confúcio”, primeira sociedade espírita do Rio de Janeiro. Lá, desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. Ao que parece, foi atraído para o Espiritismo pelos fenômenos mediúnicos, assunto que estudou profundamente, tendo sido, porém, a parte moral o que mais o impressionou nessa nova filosofia.
Em 1876 funda a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, presidindo-lhe os trabalhos e incorporando, como parte essencial das atividades, o estudo dos Evangelhos à luz do Espiritismo.
Em 1880 foi fundado o “Grupo Espírita Fraternidade”, ao qual Bittencourt Sampaio também emprestou valiosa colaboração. O respeitável vulto do Espiritismo no Brasil, o Dr. Antônio Luís Saião, que se convertera ao Espiritismo graças à mediunidade curadora de Bittencourt Sampaio, reúne então os médiuns da referida Sociedade no “Grupo Ismael”, por ele criado (e até hoje em atividade) e ali Bittencourt Sampaio se constitui num dos intermediários de belas e instrutivas mensagens de Espíritos Superiores.
Bittencourt Sampaio escreveu “A Divina Epopeia de João Evangelista”, publicada em 1882 e única no gênero em todo o mundo. Trata-se do quarto Evangelho, o de João, posto em versos decassílabos. Essa composição poética ainda contou com uma segunda parte, em prosa, na qual cada um dos cantos é explicado à luz da Revelação Espírita. Essas explicações são precedidas por um longo prefácio no qual se analisa, detalhadamente, a questão da divindade de Jesus.
Bittencourt Sampaio desencarnou em 10 de Outubro de 1895, no Rio de Janeiro. A revista “Reformador” de 15 de Outubro desse ano relata que “Bittencourt se preparava para escrever a Divina Tragédia do Gólgota, quando, fruto maduro, foi colhido pela mão do celeste jardineiro”.
Depois de sua desencarnação, o Espírito de Bittencourt Sampaio escreveu, pelo médium Frederico Júnior, as seguintes obras: “Jesus perante a Cristandade”; “De Jesus para as Crianças” e “Do Calvário ao Apocalipse”.
No livro mediúnico “Voltei”, o Irmão Jacob, através do médium Francisco Cândido Xavier, revela que Bittencourt Sampaio colabora nos planos superiores da Espiritualidade, na supervisão do Espiritismo evangélico no Brasil.
Fontes:
WANTUIL, Zêus. Grandes espíritas do Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p. 244 a 253 e 143.
XAVIER, Francisco C. Voltei. Pelo Espírito Irmão Jacob. 28. ed. 7. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 12, Entre companheiros, it. Noite divina, p. 107.
http://personagensdoespiritismo.blogspot.com/2014/02
